segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Minhas leituras/ Violetas na Janela.


[Os três próximos livros: Violetas na Janela, O diário de Anne Frank e A culpa é das estrelas são constituídos por adolescentes, o tema adolescência não fora premeditado por mim, as leituras foram acontecendo naturalmente. Tais obras demonstram como esta fase é difícil de ser superada, tendo suas dores e delicias como escrevi aqui há pouco tempo. Violetas na janela é psicografado pela médium Vera Lúcia Marinzeck De Carvalho e ditado por sua sobrinha Patrícia, um espírito que viveu aqui na terra por 19 anos e conta como foi a sua passagem e sua adaptação em outro plano espiritual. Patrícia é uma menina encantadora, não possui vícios e isto facilitou muito a sua adaptação, tem grandes princípios, é forte, inteligente, caridosa e curiosa. Se pudesse seria amiga dela, ela é o tipo de pessoa que queria ter por perto. Adorei sua história, Pati. Obrigado por ter feito parte da minha vida. Luz em teus caminhos! Super indico o livro].


A seguir teremos um trecho:

“Lembranças vieram-me à mente. Recordei dos vasos de violetas de minha mãe, que enfeitavam os vitrôs de nossa cozinha. Pareciam as mesmas.
—E são! — disse vovó — Anézia plasma com muito amor as violetas para você.
São réplicas das que enfeitam a cozinha do seu lar terreno.
—Vovó, como isto é possível? — indaguei admirada.
—Sua mãe muito lhe ama e tem muita saudade. Saudade esta que é um amor não
satisfeito pela ausência do ser amado. Ela emana continuamente este amor e saudade por você. Ela não desejava ou esperava sua vinda. Está se esforçando para não prejudicá-la, assim ela canaliza seu carinho e oferta as flores a você. É uma maneira que ela encontrou para demonstrar seu amor. É uma oferta contínua. Com nossa pequena ajuda, de seus amigos aqui, estes fluidos foram e são condensados e aí estão: maravilhosas violetas.
—Vovó, por que a senhora diz meu lar terreno?
—Podemos ter muitas moradas. Você é amada. Cada coração que nos ama é como um lar a nos confortar. Poderia dizer ex-lar. Mas, par todos, ele será sempre seu. Não é a casa terrena na sua moradia física, mas um lar cheio de amor, onde é lembrada com alegria, é filha, irmã, tia e amiga e não a que foi.
Aproximei-me das violetas, sua emanação fortaleceu-me. Vieram com um recado: “Patrícia, quero-a feliz! Amamo-la, amo-a! Não desanime, viva com alegria. Que estas violetas enfeitem onde você está, onde irá passar a maior parte do tempo”. Aquelas florezinhas delicadas, coloridas, saudavam-me. Vovó me deixou sozinha. Mamãe gosta muito de flores, cuida delas com carinho. Não poderia ter recebido melhor presente. Por alguns minutos fiquei a recordar acontecimentos, histórias dos vasos, dela plantando e regando as flores. De sua risada alegre, de seu carinho especial.
Senti-me fortalecer. Sorri contente. O amor forte e sincero de minha mãe
acompanhava-me protegendo como sempre, dando-me coragem e alegria. Amor de mãe é como um farol a iluminar seus entes queridos e a perfumar suas existências. As violetas encantavam-me, não só enfeitariam a janela do meu quarto, mas a janela do mundo novo que defrontava a minha frente.
Violetas na janela...” (Pág. 15). 

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