[Os três próximos livros: Violetas na
Janela, O diário de Anne Frank e A culpa é das estrelas são constituídos por
adolescentes, o tema adolescência não fora premeditado por mim, as leituras foram
acontecendo naturalmente. Tais obras demonstram como esta fase é difícil de ser
superada, tendo suas dores e delicias como escrevi aqui há pouco tempo. Violetas
na janela é psicografado pela médium Vera
Lúcia Marinzeck De Carvalho e ditado por sua sobrinha Patrícia, um espírito que
viveu aqui na terra por 19 anos e conta como foi a sua passagem e sua adaptação
em outro plano espiritual. Patrícia é uma menina encantadora, não possui vícios
e isto facilitou muito a sua adaptação, tem grandes princípios, é forte,
inteligente, caridosa e curiosa. Se pudesse seria amiga dela, ela é o tipo de
pessoa que queria ter por perto. Adorei sua história, Pati. Obrigado por ter
feito parte da minha vida. Luz em teus caminhos! Super indico o livro].
A seguir
teremos um trecho:
“Lembranças vieram-me à mente.
Recordei dos vasos de violetas de minha mãe, que enfeitavam os vitrôs de nossa
cozinha. Pareciam as mesmas.
—E são! — disse vovó — Anézia plasma
com muito amor as violetas para você.
São réplicas das que enfeitam a
cozinha do seu lar terreno.
—Vovó, como isto é possível? —
indaguei admirada.
—Sua mãe muito lhe ama e tem muita
saudade. Saudade esta que é um amor não
satisfeito pela ausência do ser amado.
Ela emana continuamente este amor e saudade por você. Ela não desejava ou
esperava sua vinda. Está se esforçando para não prejudicá-la, assim ela
canaliza seu carinho e oferta as flores a você. É uma maneira que ela encontrou
para demonstrar seu amor. É uma oferta contínua. Com nossa pequena ajuda, de
seus amigos aqui, estes fluidos foram e são condensados e aí estão:
maravilhosas violetas.
—Vovó, por que a senhora diz meu lar
terreno?
—Podemos ter muitas moradas. Você é
amada. Cada coração que nos ama é como um lar a nos confortar. Poderia dizer
ex-lar. Mas, par todos, ele será sempre seu. Não é a casa terrena na sua
moradia física, mas um lar cheio de amor, onde é lembrada com alegria, é filha,
irmã, tia e amiga e não a que foi.
Aproximei-me das violetas, sua
emanação fortaleceu-me. Vieram com um recado: “Patrícia, quero-a feliz!
Amamo-la, amo-a! Não desanime, viva com alegria. Que estas violetas enfeitem
onde você está, onde irá passar a maior parte do tempo”. Aquelas florezinhas
delicadas, coloridas, saudavam-me. Vovó me deixou sozinha. Mamãe gosta muito de
flores, cuida delas com carinho. Não poderia ter recebido melhor presente. Por
alguns minutos fiquei a recordar acontecimentos, histórias dos vasos, dela
plantando e regando as flores. De sua risada alegre, de seu carinho especial.
Senti-me fortalecer. Sorri contente. O
amor forte e sincero de minha mãe
acompanhava-me protegendo como sempre,
dando-me coragem e alegria. Amor de mãe é como um farol a iluminar seus entes
queridos e a perfumar suas existências. As violetas encantavam-me, não só
enfeitariam a janela do meu quarto, mas a janela do mundo novo que defrontava a
minha frente.
Violetas na janela...” (Pág. 15).

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