As pessoas são periódicas, pois passam
um tempo em nossa vida ou, às vezes, a gente é quem passa na vida delas. Nos
dois casos, após esse período há o desencontro e cada um segue suas vidas.
Devemos agradecer pela oportunidade que temos de crescimento quando estamos em
contato com outro ser humano. Porque para que consiga a minha identificação,
fazer-se necessário que eu olhe para o outro e identifique nele sinais que são
próprios da natureza humana. O fato é que se um relacionamento terminou, seja
amoroso ou entre amigos, ele deixou vários momentos felizes e experiências.
Então, pra quê sofrer? O grande problema é saber identificar que as pessoas
querem ir, demora pra “ficha cair”. Nesse momento devemos exercitar a “arte do
desapego”, arte porque poucos têm essa habilidade. Desprender-se de alguém e
deixa-lo ir embora é muito difícil. Por vezes, temos essa ideia de que o outro
nos pertence, além da confusão entre amor e vaidade. Eu já sofri por não
aceitar o afastamento de alguém da minha vida, houve outros momentos que elas não
queriam ir, entretanto, se afastavam por causa do meu orgulho. Hoje não sou
mais orgulhosa, até deixei de falar com algumas pessoas, porém, não é por
orgulho que não retomo o convívio com elxs. É por que não fazem mais parte da
minha vida, não se encaixam. Além do mais, vivo tão vem sem elxs. Não tenho
motivos e nem vontade de me reaproximar. Desejo sinceramente que todxs sejam
felizes... Longe de mim, claro! Não guardo rancor de ninguém, tanta coisa legal
pra se guardar nessa vida e vou ficar perdendo meu tempo guardando rancor? Não!
No meu coração só há espaço para alegria e paz. Ninguém passa ileso por uma
situação, sempre dar pra aprender e aprendi. Sigo aprendendo.

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